Fratres Memoriae Venerant
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“Mosquitos Mosqueteiros
Por quatro anos vivemos no paraíso.
Num mundo de nossa criação,
Cujas regras perfilhamos ao nascer
Sem olharmos ao código estabelecido.
Só com a camaradagem no coração,
Fazíamos o que nos apetecia fazer!
Do passado emergia o presente;
Do presente crescia o passado.
Cada dia encaixava perfeito no que se seguia,
Com a certeza sempre na mente
De um futuro em qualquer lado,
Reunidos, juntos em companhia.
A “Nata”, a divina irmandade
Do juramento solene e sagrado,
Do pacto de sangue, selado,
Sempre em espírito e verdade,
Garante a cada um o grito inflamado
Do hino dos heróis, por anjos cantado:
- “Eterna e afortunada a existência
Dos olhos que vertem fios de água,
De ardente alegria ou tristeza,
Aceitando o destino sem desistência,
De peito encarando a mágoa
Ou a dúvida, quando escondida a certeza.”
Nós somos os filhos eleitos,
Forjados Pela luz da estrela mansa,
De essência romântica e aventureira!
A memória de inúmeros feitos
Renascerá em cada relato da lembrança,
Desperta por nós, avós, no regaço da lareira...
MCMXCV
J. Pópulo”
Andarilhus “(º0º)”
XIX : X : MMVII