Despedida
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Despedida
Despertas andorinha, sofrida,
Naquele alvorecer,
Das ganas de abalar.
Sabes que irás…
Mas que nunca será uma partida
Ficas no retiro do querer
Ansioso pelo chegar
Dos odores de novas Primaveras.
Vestes a pluma de viagem,
E, como folha dormente,
Soltas-te leve e vacilante
Pelo vento, quase sem graça…
Partes, soprada pela aragem,
Em dança de quem estará ausente.
Abafas o adeus com abraço esvoaçante
Que jamais se desenlaça…
J. Pópulo
XXVIII : II : MMVIII
Andarilhus “(º0º)”
III : III : MMVIII