Trilogia III
Episódio III : Esperança e Posteridade
Natal Interior
Marquei inúmeros encontros contigo,
Mas não comparecias…
Lancei ao vento lamento
E aguardei novas de ti;
Roguei à crença, licença,
E esperei por divina visão;
Exaltei no desejo, ensejo,
E apurei os sentidos;
Despertei no amor, fervor,
E convoquei a emoção.
Mantinha o suspiro,
Na transição daqueles dias.
Ia já alta a madrugada
Na ansiedade nervosa, sem partilha.
Finalmente vejo-te, deliro!
Mesmo em silêncio, para mim, tu rias.
A respiração, essa, pára, embargada!
No peito só o Sol, em esplendor, brilha.
Os teus olhos espertos,
Acendem nos meus, húmidos,
As luzes de Natal
E, em Maio,
Antecipo o sorriso de presépio!
Chegara a gota de orvalho
Almejada no deserto, como estrela de vida.
Da esperança à alegria, um oásis de mel
Empurra para longe o cascalho
E arrasta a areia entorpecida,
Espalhando-se
J.Pópulo
X : IV : MMVI
… Tempo de olhar em frente e descalçar as pesadas botas do passado… ser pedagogo e exemplo para o rebento...
VOU DE FÉRIAS… Até sempre!
XI VIII MMVI
Andarilhus