Mundus Novus
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… sempre no mesmo caminho, esticado, rectilíneo e interminável e, de repente, uma esquina. Vira-se e tudo renasce aos nossos olhos…
Por meses enfrentei o espelho! Via nitidamente o que queria alcançar. Coisas simples e práticas, sem ambições desmedidas.
Todavia, quando esticava o braço para acariciar o meu sonho, o tacto, de retorno, respondia com a superfície abstracta e fria do vidro…
Tantos meses, tanto desejo de tocar na minha vontade e sempre o choque turvo com aquela superfície insensível.
Hoje, SIM HOJE! Hoje, atravessei o espelho! Entrei finalmente na dimensão tão almejada, tão esperada.
Agora, um novo mundo abre, sem resistências ou alarmes, uma nova vi(d)a. Que digo?! – Abre uma nova cidade repleta de vias e opções!
E já sei por onde começar…
O meu respeito e agradecimento a todos os que, com conhecimento de causa, deram a força possível a um espírito, embora tenaz, algo cansado…
XVII : X : MMVI
Andarilhus “(^0^)”