O Mal que vem por Bem
Quando as adversidades assomam,
Por mais sofrimento que acresça,
Não nos conformamos,
Não nos rendemos à fatalidade.
Nem que de pedra se faça a boia
Para nos mantermos à tona
Nas águas do desespero e da tristeza;
Nem que de chumbo se façam as penas das asas
Para nos mantermos a pairar
Nos pântanos da desilusão e do desânimo;
Nem que de papel de seda se faça a corda
Para nos mantermos suspensos
Nas crateras vulcânicas da aflição e da mágoa.
Insurgimo-nos contra as agruras!
Quando os grandes infortúnios assomam,
Somos, realisticamente, colocados à prova
E é então que mostramos o nosso genuíno caráter,
E descobrimos o quanto não nos conhecíamos,
(Apenas presumíamos, até então).
Muitas vezes, de uma Má experiência,
Muitas vivências, das nossas múltiplas dimensões,
Transformam-se em BEM,
E a nossa vida muda radicalmente… para Melhor,
Uma melhor pessoa, um melhor individuo!
Andarilhus
V : X : MMXV