Para Sara
“Foi” uma vez,
No meio de indominável borrasca
Que, pelo breu da nuvem do tormento,
Um tímido brilho logrou nascer.
Embora de tangente pequenez,
Germinou em furacão de piasca
Ateando ínfima centelha de alento a efervescer…
Como um gradual luminescente pisco (clarão!)
De alvorada, num inverno algoz,
Chegaste, qual faúlha, com o dom de ressuscitar
Mortalha de SER esmagado por mundo vilão.
Rasgou-se em cinzas o panejamento atroz,
Primaverou-se um renovado cuidar!
Sara
Enviou-te a divindade…
Como mensageira da paz,
Como regeneração do querer,
Como fé no advir…
És carinho, amor e cumplicidade;
Espevitas a vontade e a determinação sagaz!
Inspiras a bondade, a virtude… do BEM fazer.
Trazes felicidade à natureza e ao sentir!
O condão da tua suave gentileza,
O sorriso empático de alegria contagiante
O afeiçoado afago como de gatinhos ronronantes
São dádivas de singela pureza
Com que mimoseias, cativante,
Os felizes que contigo esvoaçam cintilantes!
Do primordial exíguo brilho
Cresceste a imponente e pujante SOL!
E, assim, com toda a tua autenticidade
Da génese que te formou,
Seguirás sempre pelo íntegro trilho,
Iniciado como atento e cuidadoso anjo
Até a expoente da dignidade do SER humano!
Sara
Enviou-te a divindade…
Como mensageira da paz,
Como regeneração do querer,
Como fé no advir…
És carinho, amor e cumplicidade;
Espevitas a vontade e a determinação sagaz!
Inspiras a bondade, a virtude… do BEM fazer.
Trazes felicidade à natureza e ao sentir!
E, aos entes divinos que nos honraram com a tua existência, peço:
Que transformem todos os teus dias em felicidade;
Que te proporcionem as oportunidades de adquirires
bons conhecimentos e experiências, para a escolinha e para a vida;
Que te protejam permanentemente, e afastem de ti todo o mal e perigo;
Que te mantenham em plena saúde;
E que te conduzam pelos caminhos:
Da virtude, correção e humildade;
Do mérito e do esforço;
Da tolerância e do humanismo…
Sara, que a felicidade encontre em ti um bom e sempre presente anfitrião!
Do teu pai, JP.
II : IV : MMXXV